
Ansiedade. Como identificar quando ela está em excesso?

A ansiedade é vista quase sempre, como algo a combater, mas ela só é ruim quando ultrapassa o nível de normalidade e passa a interferir em nossas atividades cotidianas.
Esta reação é instintiva do organismo, é um alerta natural para que nosso corpo reaja caso apareça um perigo.
A ansiedade foca a nossa atenção para a situação específica que a causa. Seu corpo fica em estado de alerta para que esteja preparado para enfrentar o acontecimento. O sistema nervoso autônomo mais precisamente o simpático, entra em ação, ficamos com mãos frias e coração acelerado.
O sistema nervoso simpático predomina durante o dia pois precisamos estar alertas para lidar com os acontecimentos do cotidiano; o trânsito ao conduzirmos o automóvel, a rua movimentada quando estamos como pedestres, a observação ao andarmos em uma rua escura, os horários de trabalho a serem cumpridos, as tarefas domésticas organizadas e realizadas em um tempo hábil, os trabalhos e provas escolares enfim, uma infinidade de “acontecimentos” no dia a dia que necessitam de foco para sua resolução.
Quando a ansiedade atinge um nível patológico, ficamos no estado de hiper estresse, como paralisados. A angústia é grande, pois esta pessoa, está sempre paralisada “esperando” algo que nunca chega, que está no futuro, precisa de defesa!
Quando podemos considerar os sintomas da ansiedade?
Podemos considerar como sintomas de ansiedade a partir do ponto em que, uma preocupação, medo, tensão ou qualquer outro sentimento ruim apareça em excesso. A ansiedade pode vir de acontecimentos que são traumáticos na vida de uma pessoa, um fracasso, um conflito vivido no seu ambiente familiar, de trabalho ou social, um acidente, uma perda financeira por exemplo, ou muitas vezes, não se consegue identificar a nível consciente a verdadeira causa.
O sintoma se apresenta de uma maneira bem “generalizada” como um tampo de uma mesa, sendo os pés dessa mesa, os eventos, que no curso da vida marcaram a memória das células no campo das informações.
Cada pessoa tem uma trajetória de vida. Os caminhos são diversos. Cada comportamento vem de uma história única e os inúmeros eventos compõem esta história. O tratamento é único para cada indivíduo.
O indivíduo deve ser tratado do jeito que está, ansioso. Não se pode rotular ou “etiquetar” com um diagnóstico e apenas medicar. É preciso investigar a causas do sintoma presente.
As terapias corporais, que pesquisam e trabalham o inconsciente, trazendo à tona memórias que estão gravadas e ignoradas pela mente consciente, irão buscar a raiz do sintoma e realmente levar o indivíduo à autocura.
Na próxima publicação falaremos da alimentação e exercícios físicos como auxiliares no tratamento da ansiedade, pois a visão sistêmica da saúde é hoje o principal foco do terapeuta que trabalha com o ser humano.
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